quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

 

MEU COLEGA E AMIGO IDOSO

Luiz Ferreira da Silva, 87

A sociedade coloca no rol dos idosos todos aqueles que chegam aos 60 anos. Trata-se de uma faixa etária do chamado lusco-fusco, o instante crepuscular, entre o fim do dia e o começo da note.

Em outras palavras, inicia-se o fulgor do sol incidente, catalisando as energias orgânicas, externadas pelo vigor da vida.

Agora, um novo horizonte se vislumbra, exigindo adaptar-se às limitações que começam a dar sinais.

Por outro lado, há uma história a se consolidar, fincando os pés no duro chão da vida, de modo a corrigir possíveis rompantes da juventude e estabelecer um manual que foque na distribuição de bônus para todos que lhe cerca.

Léo Batista que, recentemente, empreendeu sua viagem estelar, nos deixou uma bela lição – “só morre de verdade, quem nunca mais é lembrado”. E acrescento; só com pegadas altruístas deixadas por onde passa, se consegue deixar lembranças eternas.

Feito esse introito e já tendo ultrapassado 8 décadas, um novo impulso me empurra para a frente, oriundo de um projeto que estabeleci tempos atrás, quando estipulei a meta de ter um filho com 50 anos de idade. Isso aconteceu em 2015, quando fiz 78 anos.

E não é que gostei da ideia e a estendi por mais uma década! Luiz, meu primogênito, entrou no rol dos idosos (60 anos), em 23.06.2025.

Dessa forma, eu e Airma temos um filho que, além de amigo, é nosso colega etário; ou seja, idoso, também. Uma dádiva de Deus, pois!

 

 

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