MEU
COLEGA E AMIGO IDOSO
Luiz
Ferreira da Silva, 87
A
sociedade coloca no rol dos idosos todos aqueles que chegam aos 60 anos.
Trata-se de uma faixa etária do chamado lusco-fusco, o instante crepuscular,
entre o fim do dia e o começo da note.
Em
outras palavras, inicia-se o fulgor do sol incidente, catalisando as energias
orgânicas, externadas pelo vigor da vida.
Agora,
um novo horizonte se vislumbra, exigindo adaptar-se às limitações que começam a
dar sinais.
Por
outro lado, há uma história a se consolidar, fincando os pés no duro chão da
vida, de modo a corrigir possíveis rompantes da juventude e estabelecer um manual
que foque na distribuição de bônus para todos que lhe cerca.
Léo
Batista que, recentemente, empreendeu sua viagem estelar, nos deixou uma bela
lição – “só morre de verdade, quem nunca mais é lembrado”. E acrescento; só com
pegadas altruístas deixadas por onde passa, se consegue deixar lembranças
eternas.
Feito
esse introito e já tendo ultrapassado 8 décadas, um novo impulso me empurra para
a frente, oriundo de um projeto que estabeleci tempos atrás, quando estipulei a
meta de ter um filho com 50 anos de idade. Isso aconteceu em 2015, quando fiz
78 anos.
E
não é que gostei da ideia e a estendi por mais uma década! Luiz, meu
primogênito, entrou no rol dos idosos (60 anos), em 23.06.2025.
Dessa
forma, eu e Airma temos um filho que, além de amigo, é nosso colega etário; ou
seja, idoso, também. Uma dádiva de Deus, pois!
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