quinta-feira, 16 de maio de 2024

MEIO AMBIENTE

 O MEIO AMBIENTE, A CUMIEIRA DA NOSSA CASA (I).

Luiz Ferreira da Silva, 87

Engenheiro agrônomo e Escritor; pesquisador aposentado da CEPLAC/BA.

Vamos pegar o exemplo da capital paulista. São 6,2 milhões de veículos mandando para o ar que respiramos, toneladas de gases emanados dos canos de descargas dos veículos impulsionados por energia fóssil, a do petróleo.

O álcool, um amenizador, entra em pouca percentagem. Mas não contribui tanto, inclusive polui com a queima das palhas da cana, além de emitir gases.

Essa mão humana no contexto, não só prejudica a nossa saúde, como altera o nosso céu. Não sei se ao ponto de mudar o clima, mas certamente de bagunçar as correntes de ar, provocar os famosos “abafamentos” e provavelmente alterar as concentrações das quedas pluviométricas.

Fiquemos por aqui, hoje, só nesse parâmetro da ação maléfica do bicho-homem. Deixemos o desmatamento, o esgotamento sanitário e os gases industriais para uma outra apreciação.

Basta para carimbar que a coisa é feia e ultrapassa as pomposas reuniões dos países ricos, no seu “mise en scene” (encenação) ridículo, prometendo metas para jogar para a plateia.

Enquanto eles “palram”, vamos nos juntar aos gaúchos na construção de suas cidades devastadas por fenômenos da natureza, provocados pelo próprio Homem, bem como ajudar às milhares de famílias atingidas.

No momento, vamos reconstruir Porto Alegre e tantas outras cidades menores do RS.

Mas não vamos ficar só nisso e daqui uns 6 meses cair no esquecimento e continuar no mesmo diapasão de dantes. Isso, jamais!

Vamos, isso sim, fincar nas nossas mentes a necessidade urgente de uma NOVA ORDEM AMBIENTAL, pressionando aos nossos governantes incessantemente, ajuizando, inclusive, a ruma de ongs ambientais de discurso curto. (Maceió/AL, 16/05/2.024)

segunda-feira, 13 de maio de 2024

O PARAÍSO DAS ÀGUAS

 

PORTO ALEGRE ALERTA

MACEIÓ, O PARAISO DAS ÁGUAS.

 


                                 LUIZ FERREIR DA SILVA, 87

luizferreira1937@gmail.com

Engenheiro Agrônomo e Escritor, Pesquisador aposentado da CEPLAC. 

Maceió é marcada pela presença de diversos rios, lagoas e lagos que contribuem para a paisagem natural da região. Neste contexto hidrográfico, sobressai o Rio Mundaú que desagua na lagoa do mesmo nome, formando paisagens cênicas ecológicas. A foto mostra a cidade ao fundo vendo o mar abraçar a lagoa, sentindo a necessidade de se “enturmar” com vista à própria sobrevivência.

Trata-se, pois, de uma Cidade privilegiada por sua hidrografia, cujos “nichos” contribuem para a sua beleza natural, além de desempenharem um papel importante na preservação do meio ambiente e no fornecimento de espaços de lazer para os habitantes e visitantes da região.

Três cenários ambientas se destacam no seu entorno:

1.    A mata atlântica erguida sobre os solos de tabuleiros que distava a uns 3 km em linha reta da planície de inundação construída pelo mar;

2.    O mar com seus arrecifes formando praias calmas e caracterizado pela cor de suas águas; e

3.    O complexo lagunar, interagido nesse contexto ambiental, de ictiologia rica, sobressaindo o famoso sururu, molusco bivalve, alimento e provedor de rendas dos pobres da sua margem.

 

*. Pois bem, o que o Homem vem fazendo nesses últimos 50 anos? A expansão urbana destruiu a mata no primeiro patamar e, mais ao fundo, a cana-de-açúcar destruiu grande parte, não respeitando as áreas ribeirinhas e nem a topografia declivosa. Espécies de plantas e de animais extintos, num atentado à mãe Natureza.

*. Por outro lado, falta de esgoto sanitário e a ação do Homem sem educação ambiental, descartando o lixo onde bem lhe aprouver, têm maculado a natureza marinha, poluindo as praias, antes encantadoras. E não esquecer a especulação imobiliária. Um exemplo, a bela praia da Ponta Verde. A ganância imobiliária tomou parte da praia, reduzindo a pista de rolamento com a edificação de prédios a uma distância mínima do mar.  Essa primeira faixa urbana começaria mais adiante, na atual segunda quadra. Assim, a planície arenosa seria alargada e o mar continuaria seu trabalho constante de levar e trazer, de subir e descer, num processo normal ecológico. Ao invés da atual avenida litorânea, estreita e já com tráfego complicado, seria bem espaçosa, com duas pistas de cada lado e um canteiro central arborizado com espécies das restingas. Uma beleza cênica sem igual.

Como o mar resgata tudo aquilo que lhe pertence, não por mandado judicial, mas por decisão da Mãe Natureza, de vez em quando avança e o Homem tenta conter sua força erosiva com imensos blocos de cimentos. Até quando e a que custo?

*. E nesta inconsequência ecossistêmica, as lagoas não escaparam. Uma das paisagens mais bonitas do Nordeste é o complexo lagunar de Alagoas, sobretudo da Capital, Maceió, de influência marinha, não só pela beleza cênica, como pela riqueza e diversidade biológica. Os problemas das lagoas se resumem no assoreamento e na descarga de dejetos (urbanos e industriais), que são efeitos, cujas causas são o desmatamento dos divisores de água contíguos ao espelho d'água, a eliminação da vegetação ciliar e das vertentes dos grandes rios, acarretando modificações no perfil de equilíbrio do manancial hídrico, com diversas consequências ambientais (físicas e biológicas) e poluição advinda do lixo, dos esgotos e dos resíduos industriais.

 

Então, prezado leitor, Maceió se assenta ao nível do mar conectado com as lagoas, onde desenvolveram os bairros de elevado grau social, econômico e cultural – Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Mangabeiras – em terrenos antigos das restingas, com lençol freático a poucos metros da superfície.

Essa configuração “eco-geográfica”, a torna vulnerável às alterações do complexo hidrológico, discriminado anteriormente, que, à medida que o Homem agride à Natureza, pode provocar uma catástrofe, pois ela não perdoa àqueles que não respeitam as suas leis.

E, como sabemos, o” bicho-homem” é o único animal capaz de destruir a sua própria espécie, mercê da ganância imediatista e da sua insensibilidade aos apelos da Mãe Natureza.

É importante um lembrete mais, sobretudo às grandes metrópoles, a exemplo de São Paulo. Imagine, por hipótese, ruas contínuas asfaltadas cobrindo uma área de 10.000 km quadrados, sobre a qual cai uma chuva de 100 mm. Ou seja, 1 bilhão de litros que deveriam alimentar os canais hídricos subterrâneos e recarregar os rios, mas seguem um outro caminho, o da destruição. Não haverá “bocas de lobo” e nem piscinões que deem jeito.

E esse outro, presentemente, que continua batendo em nossa cara maceioense, que merece letras maiúsculas:

O MAU EXEMPLO DA “BRASKEM”, UM CRIME ECOLÓGICO SEM PRECEDENTES NO MUNDO, FRUTO DA GANÂNCIA NA EXPLORAÇÃO DESCOMEDIDA DE UM BEM DA NATUREZA, TANTAS VEZES DENUNCIADA PELO DR. ABEL GALINDO, PROFISSIONAL DE RENOME, INCLUINDO A ANUÊNCIA DE ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS, CUJOS DANOS IRREPARÁVEIS AINDA NÃO FORAM REGISTRADOS NA MAGNITUDE DOS PREJUÍZOS FÍSICOS E DA ALMA HUMANA DE MILHARES DE ALAGOANOS.

Retornando à questão central, cabem aos governantes alagoanos uma análise ampla; e já, estabelecendo um programa de cunho sustentável para a Cidade de Maceió (Maceió, AL, 13 de maio de 2.024).

 


quarta-feira, 8 de maio de 2024

A MÃE NATUREZA


 PENSE NISSO!
O Homem é o único animal capaz de causar a própria destruição da sua espécie, mercê da sua ganância imediatista e insensibilidade às leis preservativas da MÃE NATUREZA.

 

A CATÁSTROFE GAÚCHA

E A MÃO IMPEDIOSA DA MÃE NATUREZA

Luiz Ferreira da Silva,87 


Todos estarrecidos com as chuvas no Rio Grande do Sul destruindo tudo pela frente, causando danos físicos e na alma dos seus habitantes.

Temporais constantes, afetando os vales dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos, Gravataí. Além do Guaíba, em Porto Alegre, deixando mais de 80 mortos, uma centena de desaparecidos e danos em casas, estradas, pontes.

Havia uma Natureza provendo ao Homem, exigindo apenas sua interação com o ambiente fito-ecológico, ademais do mote: usar sem depredar. De outra forma, ela não se responsabilizaria com as consequências, alertando: quem transgredir as minhas leis será cobrado mais tarde.

No meio rural, a derrubada da vegetação das ribeiras dos rios, evita a erosão de suas margens e até contribui com a riqueza ictiológica. Nas Cidades, as obras que tamponam e compactam o solo, as edificações em áreas declivosas, as barreiras verticais, os esgotos contaminantes, as árvores plantadas inadequadamente no meio urbano, são agressões.

A chuva é um presente de Deus. Fator fundamental da vida. Mas o Homem, no seu imediatismo e individualismo, também influi negativamente nos seus ciclos, anteriormente bem definidos, provocando distúrbios de toda sorte.

Exemplifico aos prezados leitores para melhor elucidação:

*. No ambiente natural, a chuva é uma dádiva; sempre benvinda. Ela, ao cair, é amortecida pelas árvores, evitando que a sua energia destrua o solo, causando erosão. Imediatamente, as águas vão se amoldando ao terreno, procurando o seu caminho para chegar ao leito do rio, sem antes ir recarregando os depósitos subterrâneos. Nesse seu trajeto, vai molhando as raízes das plantas, solubilizando os nutrientes (alimentos dos vegetais e microrganismos) e matando a sede dos animais. Depois, transforma-se em “fumaça” e volta a formar nuvens, fechando o ciclo biológico.

*. Diferentemente, uma chuva que cai numa Cidade, cujo Natureza foi alterada, é sempre motivo de preocupação. A ação do homem sem a devida atenção às características do solo e aspectos físico-hídricos repercute no bem-estar da população, desde um simples alagamento à queda de barreiras com danos irreparáveis, como está acontecendo presentemente com os irmãos do Sul.

Dessa forma, além de se ajuizar o Homem, de modo geral, quanto à educação ambiental, é também importante que os Engenheiros aprendam a construir obras que atendam aos ensinamentos da Mestra Natureza.

Portanto, pela má intervenção do homem, cada vez mais se agrava o problema da água, não só neste aspecto catastrófico, mas para próprio consumo humano, como também para uso industrial e, principalmente, para utilização na agricultura (irrigação), antevendo-se carência ou grande dispêndio no tratamento desse importante recurso no próximo milênio. (Maceió/AL, 07-05-2.024).

 

 

 

 

terça-feira, 30 de abril de 2024




O MANJAR DOS DEUSES

PARA A MESA DOS RICOS.

Luiz Ferreira da Silva, 87

Luizferreira1937@gmail.com

 

                                  (De sol a sol/roça de cacau); suor e pouco "dindim")

            

                                (Indústria na Suíça; sombra e muitos euros)

A cacauicultura baiana sempre viveu em crises e os produtores recorrendo aos bancos para saldar suas dívidas, por diversos motivos, incluindo preços ditados por agentes internacionais, sem que possam dar um pio, quando são eles os protagonistas principais.

No entanto, nunca se soube de uma crise nas indústrias chocolateiras lá dos países maravilhas, ricos e gestores dos produtos agrícolas produzidos pelos países pobres. A Mars, a Nestlé, a Cadbury e tantas outras sempre faturaram sem quaisquer óbices.

Então, prezado leitor, concluo: “CULTIVO PRODUZIDO POR POBRES PARA OS RICOS SE REFASTELAREM”, NÃO É UMA BOA LABUTA AGRÍCOLA”. Desequilíbrio com a gangorra sempre pesada para os produtores.

Enquanto isso, os suíços e belgas que jamais viram um pé de cacau, enchem os bolsos de euros com o suor dos morenos peões sul baianos . E os nossos ricos ainda contribuem com a aquisição de chocolates finos alienígenas.

Como alterar essa equação tão cruel para quem produz?

Em 1970, estive em Chigorodó, Colômbia, que estava implantando um polo cacaueiro, visando suprir o se déficit de consumo. O país produzia 15.000 toneladas e importava outras tantas para satisfazer a sua demanda.

Mas não se comia chocolate, porém se bebia chocolate. Eu disse chocolate, ou seja, xícaras com “suco” de sustança, e não toddy ou achocolatado que, de cacau, só tem o cheiro.

Então, Brasil Varonil, vamos beber chocolate, iniciando um projeto estratégico de consumo interno, na expectativa de, em 10 anos, mudar a atual matriz de comercialização do cacau.

Inicialmente, ações do governo via CONAB, abastecendo as merendas escolares; as rações das forças armadas; as repartições públicas. Em consonância, campanhas de estímulos ao consumo da bebida e incentivos às fabriquetas de chocolate com cacau produzido no país, mesclando as amêndoas baianas com as da Amazônia, aproveitando algumas características diferenciais. Jamais importação para “blended”.

E dessa maneira, os produtores iriam se organizando comercialmente através de cooperativas ou grupos associativos, passando de simples figurantes, como dantes, à condição de atores principais; artistas, de fato e não “bandidos”, como os das fitas de meus tempos do cine-ideal, 1950. (Maceió, 27.04.2024).








quinta-feira, 25 de abril de 2024

IDOSO, IDADE, CAPACITAÇÃO.



 IDADE SEM CARTEIRA DE IDENTIDADE

 Luiz Ferreira da Silva, 87


 É coisa da nossa sociedade carimbar as pessoas, geralmente botando-as para baixo, por um atributo físico ou pela sua idade. A altura, por exemplo, é um atributo que eleva ou abaixa alguém. Admirados, os chamados “catarinas”, fuzileiro navais nascidos em Santa Catarina, pelo porte de mais de 1,80 m. Na outra ponta, os sacaneados como “baixinhos”, aqueles de menos de 1,60 m, maiormente nordestinos e nortistas. 

Ruy Barbosa que era baixinho, possivelmente revoltado pela alcunha, dizia que o homem se mede do pescoço para cima, externando a sua condição de baiano inteligentíssimo. 

Por outro lado, todo idoso é tido como decrépito, haja vista, por exemplo, as placas que indicam estacionamento privativo, caracterizadas por uma imagem caricata de bengala. 

Feito esse prólogo, chamo ao leitor para reflexionar sobre a questão da idade que, muitas vezes, pode ser um fator depressivo ou de revolta, em razão da má avaliação de instituições sociais, familiares e mais gente por esse mundo de pouco pensar. 

O prezado leitor tem 59 anos e se sente jovial e sem preocupação com a idade. De repente vira a folhinha e cai na faixa dos idosos, 60 anos, instituída pela sociedade, com novas regras. O plano de saúde o define de peso morto, causador de prejuízos, aumentando sua faixa de contribuição ao limite máximo. Isso, além do baque no bolso, pode gerar uma crise de idade, quando. muitos não se atentam para o fato da proximidade da velhice e passam a brigar contra ela, comportando-se como se fossem ainda jovens e refutando a mudança iminente. 

As academias estão cheias deles, na luta exibicionista de músculos rígidos, bem como as chamadas casas de produtos naturais, na procura de “detoxs” e outras misturebas, na ilusão de ludibriar o relógio da vida que continua a girar. O pior de tudo é que pode afetar a mente, desequilibrando corpo-alma, sem saber se alocar, alternando um estado de euforia com sinais depressivos. 

Isso porque esse jovem idoso de 60 alterna se igualar aos de 50, exibindo fortaleza e, em outro momento, amofinar-se à faixa dos de 70. Nenhuma coisa e nem outra. Mas retardar o peso da idade, de modo a atingir as demais faixas com bem-estar e produtivo, procrastinando os anos de vida salutar. 

Por outro lado, há uma ideia muito errada em limitar exageradamente o idoso, sobretudo a partir dos 70, focando na sua carteira de identidade. Como exemplo, a partir daí, a renovação da CNH se reduz a 3 anos. Ora, anos vividos podem não significar decrepitude. Conheço idosos de menos de 75 anos com estado físico-emocional sem condições de dirigir um carro, bem como outros de mais 85 anos sem quaisquer restrições à prática automotiva. 

Esse fato merece certa reflexão. Deve ser muito triste uma pessoa se sentir limitado, seja na dificuldade de se locomover ou se autodeterminar, mesmo tendo uma idade relativamente precoce. É um baque tremendo, assim creio, afetando não só sua qualidade de vida, mas perdendo a razão de viver, só enxergando o seu fim, sem visão futura. 

Diferentemente, um idoso com bem mais idade, que conseguiu chegar a esse patamar sem limitações drásticas, podendo se locomover sem bengala, interpretar textos, discutir as coisas do mundo que busca se antenar cotidianamente, enxerga a vida com pensamentos positivos e não sente a morte chegar, por mais velho que seja. Está sempre cheio de vida. 

Dessa forma, não é correto que se defina a capacitação de um idoso, simplesmente pelos dígitos contidos em sua carteira de identidade, mas pelo seu estado vital. Ele tem que ser o que pode ser e não o que outros acham. Então, meus prezados leitores. 

A partir dos 60, adaptar-se a um novo estilo de vida, com vistas a ultrapassar outros decênios sem os traumas e focando na vida, prolongando o seu tempo de utilidade. Procrastinar, sempre e fazer o relógio da vida continuar com seus ponteiros girando, também sempre. (Maceió, AL, 23/04/202).

sexta-feira, 19 de abril de 2024

PRAIAS SELVAGENS

 

A MINHA PRAIA

Luiz Ferreira da Silva, 87

 

 

Tenho uma identidade muito grande com o mar. Nasci em Coruripe de praias lindíssimas. Vim morar em Maceió e cresci me deleitando com a beleza da praia da avenida. Fui para o Rio de Janeiro e tomei muitos banhos na praia de Itacuruçá. Conclui meu curso de agronomia na UFRRJ e fui prestar serviços no Sul da Bahia, usufruindo das águas límpidas do mar de Ilhéus. Aposentado, voltei à terra dotada de uma orla sem igual, tanto na capital, quanto no litoral de norte a sul.

Então: 

*. Sou do tempo das praias sem calçadão, sem semáforo e sem luzes de led.

*. Sou do tempo das praias com ouriços, areias brancas e salsas para se brincar de “saltar corda”.

*. Sou do tempo do “pegar jacaré”, pular dos trapiches e descer das dunas em palhas de coqueiros.

*. Sou do tempo de olhar o céu estreado, comer peixe frito e buscar castanhas.

*. Sou do tempo de pegar siris com jereré, guaiamuns nas restingas com latas de óleo e comer guajurus.

*. Sou do tempo do banho morno das tardes, emanando saúde salitrada, sem plásticos boiando e nem garrafas pet.

*. Sou do tempo do caminhar rés aos mangues, ouvindo o barulho dos aratus nas árvores, os caranguejos peludos se enlameando e as aves se alimentando das piabinhas.

*. Sou do tempo de se ouvir o ronco do mar, do apanhar conchinhas e do se escaldar sob o sol inclemente.

*. Sou do tempo dos vendedores de bolo em fatias, dos pés de moleques nas folhas de banana e beijus chapéu de coro.

Enfim, como vês, caro leitor, não existe mais a minha praia! (Maceió, 19.04.2024).

 

 

 

quinta-feira, 18 de abril de 2024

BBB24

 

SEM FAZER FORÇA

Luiz Ferreira da Silva,87

 

Milhares de pobres que sonham em ser ricos sem suar, sem estudar, aplaudem e sonham ser um Davi, campeão do BBB24.

Esse, um só que virou milionário, nada representa como estímulo aos jovens que ralam por um lugar ao sol, com o agravante do desserviço prestado pela Rede Globo.

Imaginemos Davi numa mansão, cheio de puxa sacos, se achando o porreta da Bahia. Provavelmente, não sente no coração o valor daquele bem, pois lhe chegou de paraquedas. Se, ao contrário, em outro cenário: “Davi toma fresca na varanda de sua modesta casa, construída com os ganhos da luta cotidiana… e ao adentrar se benze e sente uma sensação sem igual na sua alma, por aquela edificação, fruto do seu suor e digna labuta.

São momentos bem diferentes. De um lado, muitos risos, porém sem brotar as alegrias que vem do seu âmago. Do outro, um coração repleto de felicidades. (Maceió, 17.04.2024)

 

terça-feira, 9 de abril de 2024

VENDILHÕES ATUAIS DO TEMPLO.

 


JESUS E OS NOVOS VENDILHÕES DO TEMPLO

Luiz Ferreira da Silva

luizferreira1937@gmail.com

 



 

Os colegas Tourinho e Manoel Macedo, cientistas sociais de renome, em um artigo aguçou a minha mente, com esses dois parágrafos.:

No último pleito para eleição do presidente da República, as religiões desligaram dos céus e ligaram os seus discursos e práticas na terra, apenas na terra. E o pior, como diz José Antônio Pagola na obra O Caminho Aberto por Jesus, “infelizmente, o cristianismo, como é vivido hoje por muitos, não suscita ‘seguidores’ de Jesus, mas só adeptos de uma religião”.

As Igrejas, acantonadas em cada esquina citadina viraram células político-partidárias, verdadeiras “seitas””, que induzem os seus adeptos a apoiar candidaturas profetizadas como messiânicas, embora passantes ao largo do caminho de Jesus. Inúmeros desses “profetizados” chegam ao Congresso Nacional com a Bíblia debaixo do braço, e se tornam imediatamente integrantes de grupos de pressão, que se sentem superiores na estrutura de poder a exemplo da bancada evangélica, da bala, do boi, entre tantas.  Em verdade, Jesus Cristo, não criou nenhuma igreja e nem religião, ele trouxe um projeto civilizatório, muito além de seu tempo.

Isso me fez voltar a um livro que li, anos atrás, que me provocpu um bem danado e passei a “usar” Jesus de uma outra maneira.

Em seus passos o que Jesus faria? ... Charles Sheldon narra as profundas mudanças que ocorrem quando um pastor desafia sua comunidade a praticar a fé em Jesus Cristo, com uma simples pergunta: “o que Jesus faria em meu lugar” que passou a nortear as minhas ações.

Jesus criou o manual de comportamento humano, dando régua, compasso, bussola, teodolito e mouse; e reinventou a fé. Não edificou igrejas, mas fincou nos nossos corações a Igreja do bem.

No entanto, o Homem desvirtuou e, o pior, passou a usá-LO para se locupletar; meio de cultura para os políticos malfazejos, para os espertinhos de Bíblia nas mãos, para os manipuladores dos pobres, satanizando Deus.

Veja o paradoxo que deve preocupar Cristo lá no Céu: ao invés de seus ensinamentos estarem contribuindo para o bem da humanidade, constata a má interpretação de muitos, sobretudo a classe política, para benefícios próprios, à semelhança dos vendilhões do templo, expulsos da Casa do Senhor.

Encerrando, bato na tecla que ser uma pessoa do bem é muito simples. Basta, como expos Sheldon, se colocar no lugar de Jesus toda vez que que se deparar ante uma ação, uma decisão, um momento de aflição. Como Ele procederia?  

Não precisa ficar querendo que Cristo resolva seus problemas, pois já lhe ajudou demais com seu vade-mécum ... e sem cobrar dízimo. (Maceió, 08/04/2024).


quinta-feira, 4 de abril de 2024

LAR DOCE LAR


 O SAGRADO LAR.

NÃO EXISTE LUGAR MELHOR QUE NOSSO CANTINHO, O NOSSO LAR. NELE, SENTIMO-NOS SOBERANOS: NINGUÉM ESTÁ ACIMA DE NÓS E SÓ FAZEMOS O QUE NOS DER NA TELHA.
QUANDO RETORNAMOS DE UMA SAIDINHA OU DE UMA VIAGEM, MAIS VALORIZAMOS ESSE NICHO DE PAZ, 60 ANOS EDIFICADO. (LUIZ, 87 e AIRMA, 81).












terça-feira, 2 de abril de 2024

INTERAÇÂO FITO-ECOLÓGICA

 

MINHA PRIMEIRA ÁRVORE

Luiz Ferreira da Silva

luizferreira1937@gmail.com

 

Em 23 de dezembro de 1962, nos jardins do prédio central da Universidade Rural do Brasil – hoje, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – plantei com meus colegas de turma, um ipê que completou 61 anos no ano passado.

Estava, assim, carimbado como defensor das árvores, levando essa conscientização para a vida profissional iniciada em 1963, quando fui recebido pelo imponente pé de cacau, criando um visgo, até hoje grudento.

Na Estação experimental Gregório Bondar, por força de estudos edafológicos, plantei e cuidei de várias espécies da mata atlântica – jacarandá, vinhático, sapucaia mirim, imbiriçu, como exemplos – acompanhando o seu desenvolvimento por muitos anos.

Depois de aposentado, em um condomínio na Barra de São Miguel/AL, com as crianças das escolas públicas, plantamos no período 2011/2018, mais de 100 árvores, destacando-se um “sítio” só de palmeiras do ecossistema local. Adicionalmente, implantei um bosque de espécies da mata atlântica em reverência a uma massarandubeira centenária pré-existente.

Nas vezes que plantamos árvores devemos fincá-las também nos nossos corações, a fim de criar um elo interativo salutar, em mão dupla, que permanecerá por toda a nossa vida.

Para tal, plantar e acompanhar o seu crescimento, estando presente nas fases requeridas, procurando saber, em linguagem “fito-telepática” as suas necessidades, desde carência nutricional à proteção de inimigos naturais. Em contraposição, ela devolve em energias que ultrapassa os limites do seu nicho. (Maceió, 02/04/2024)

 

 

sexta-feira, 15 de março de 2024

 AACEP:

ADMINISTRAÇÃO TUMULAR

Luiz Ferreira, 87

(Aposentado, associado) 

Estamos na era cibernética que nos propicia informar, descobrir pessoas, aproximar dos entes e amigos distantes e, ademais, tornar eficaz – rápida e rasteira – as empresas.

Infelizmente, a nossa AACEP – Associação dos aposentados e pensionistas da CEPLAC – está démodé.

Ela, mesmo com um contingente de centenas de contribuintes, não os mantém informado e nem está aí para os que reclamam, exigindo seu direito da informação requerida.

E nem se atenta para os que já passaram dos 80 que, por Lei (anexo) tem prioridade e, ademais, respeito. Evoquei e a resposta era que dispunham de outras prioridades. Pasmem, uma Instituição que congrega idosos!

Esse introito é para expor a falta de consideração a seus associados e tantos outros que contribuíram para o CEPLUS, quando da distribuição de suas cotas, criando um ambiente de desinformação, num tumulto desnecessário, justamente pela falta de um canal informativo.

A impressão que se tem é que a tarefa tomada para si, nessa questão dos precatórios, era muita areia para o caminhãozinho de seus dirigentes, em razão da falta de estrutura da AACEP, não se importando com o que poderia acontecer, na ponta final, com os transtornos aos legítimos beneficiários.

Estes, em consequência, tem amargado dissabores – repito – quando não estão pedindo favores, mas exigindo seus direitos, fruto da insensatez da atual administração.

Quando da primeira cota, foi um Deus nos acuda. Agora, nesta segunda, os ventos sopram no mesmo sentido. E ainda tem o documento para fins de imposto de renda que, até hoje, não foi liberado, descumprindo determinação da receita federal, cujo prazo já venceu.

Que Deus se apiede da sorte dos "velhinhos ceplaqueanos" (Maceió, 15 de março de 2024)


sábado, 2 de março de 2024

AGRICULTURA

 



 PRODUTORES RURAIS

Luiz Ferreira da Silva.87

Engenheiro-Agrônomo

 

É a classe mais importante em qualquer país. Não produzem foguetes, nem automóveis e, tampouco, jatinhos. Mas, simples pratos de comidas para alimentar os operários, os donos de bens suntuosos, os empresários industriais, os donos de bancos.

Na Europa, eles estão indo às ruas reivindicarem seus direitos consentâneos ao seu trabalho diferenciado, sujeito às chuvas e trovoadas, além de inimigos naturais. Nada a ver de outros setores que operam na sombra e sob o bem-bom do ar-condicionado.

Infelizmente, por insensibilidade dos poderosos, não chegam aos mais necessitados que vivem à margem. Um Brasil injusto com milhões passando fome.

Falta ao homem rural se conscientizar do seu poder e se fazer jus ao seu valor! (02-03-2024).

 


sexta-feira, 1 de março de 2024

OS FERREIRAS



 RESGATANDO OS MEUS.

Luiz Ferreira da Silva, 87



Sou o caçula de 6, nascidos em Coruripe, Al. Família pobre num interior sem condições de estudo e, consequentemente, carentes de crescimento socioeconômico. Mas, com garra, a turma quebrou esse famigerado determinismo, ascendendo degraus nesse contexto. Trabalho duro e estudo perseverante, a alavanca dos Ferreiras. Os 5 se foram deixando unidades familiares proficientes. ( Luiz Ferreira, 29/02/2024).



sábado, 24 de fevereiro de 2024

BOSQUE - BAHAMAS - BARRA DE SÃO MIGUEL.

 

LUIZ FERREIRA DA SILVA

 

 
(Maçaranduba, árvore secular, patronesse do bosque)

 

PROJETO BOSQUE DA MATA ATLÂNTICA

CONDOMÍNIO ARQUIPÉLAGO DO SOL

BAHAMA

 

Barra de São Miguel, 12 de novembro de 2011.

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 PROJETO BOSQUE DA MATA ATLÂNTICA

Condomínio Arquipélago do Sol/Bahama

Luiz Ferreira da Silva, 74 (2011)

Eng. Agrônomo e Escritor

luizferreira1937@gmail.com

                                                                                                                                                                                                               NOTA/fevereiro,2024:

Grande parte do projeto foi implantado

 no período 2012/2018), período em que

o autor era condômino do Bahamas.

 

I. INTRODUÇÃO

O “Bahama”, uma das 3 unidades do Condomínio Arquipélago do Sol, situado na Barra de São Miguel, possui sua área drenada pelo rio niquim que o limita por toda parte leste, distanciado (margem direita) de 15 m em média, formando uma superfície de aproximadamente 12 mil m2.

Em grande parte dessa área não mais existem espécies da mata ciliar, com a invasão de gramíneas, ciperáceas e alguns arbustos introduzidos, a exemplo do sabiá, da amendoeira da praia e da palheteira.

Urge, pois, a necessidade de se recompor esse espaço com espécies arbóreas, como uma contribuição, mesmo modesta, mas significativa, como o beija-flor da fábula que contribuiu para apagar o incêndio na floresta, à sua maneira e nas forças que dispunha.

II. MATA ATLÂNTICA

Trata-se de uma vegetação exuberante, com uma diversidade genética ímpar – mais de 300 espécies por hectare. No sudeste da Bahia, o autor identificou 8.128 exemplares em área equivalente, atestando a riqueza genética do ecossistema.

Por essa sua exuberância florestal com diversos extratos fisionômicos e biodiversidade, atua como repositório de matéria orgânica para o solo e como carreadora de nutrientes das capas inferiores para as superiores, sendo importante na formação dos solos, através das ações mecânicas e químicas exercidas pelas raízes. Também desempenha papel fundamental como controladora dos efeitos da erosão.

Esse ecossistema abrange a floresta perenifólia higrófita (desenvolvida em clima úmido e sobre solos do terciário/tabuleiro e do cristalino); a floresta perenifólia higrófita ribeirinha (que ocupa os diques marginais e terraços aluviais dos grandes rios) e a floresta semi-caducifólia (clima de transição).

Constitui-se de árvores de grande porte, às vezes com raízes tabulares (Sapopemba), presença de epífitas (aráceas, bromeliáceas e orquidáceas) e com tonalidade verde-escura de suas folhas.

Possui como característica importante, quantitativo elevado de espécies endêmicas e riqueza em espécies. Estudos desenvolvidos pelo Jardim Botânico de Nova Iorque e a CEPLAC-CEPEC, BA, atestam que essa floresta apresenta a maior biodiversidade em espécies arbóreas do planeta.

Dois outros tipos de vegetação se interagem com a mata atlântica: o complexo da praia e restinga, constituído de comunidades vegetais herbáceas e arbustivas e a floresta perenifólia paludosa (mangue), constituída de comunidades heliófilas.

As ações antrópicas e atos irracionais – mau uso do solo, desmatamento criminoso e inadequação de cultivos – destruíram mais de 95% dessa floresta e comunidades afins, havendo a necessidade de recompor as áreas em processo de deterioração solo/vegetação.

III. ESCOLHA DA ÁREA

A ideia é se recompor a mata ciliar no limite do condomínio, de modo manter o rio niquim com condições hídricas favoráveis ao seu perfil hidráulico, cumprindo a sua missão drenante e de manutenção ictiológica.

Pensou-se um pouco além, escolhendo-se uma área de 700 m2, em uma posição estratégica, na qual será possível o replantio de outras espécies afins ao ecossistema da mata atlântica, além da implantação de um bosque com espécies representativas, objetivo principal do presente projeto.

Agregue-se a isso tudo, a presença majestosa de uma bela árvore, digna representante do ecossistema em foco, passando a ser a PATRONESSE do empreendimento ecológico: uma maçaranduba secular com 3 metros de diâmetro DAP).

IV. OBJETIVOS

1. Servir de lazer como ponto de adoração à natureza e consequente energização vegetal, possibilitando descanso, reflexões e leituras;

2. Implantar espécies de alto valor para o ecossistema da mata atlântica, em processo de extinção;

3. Constituir-se num modesto arboreto, fundamental a estudos futuros por estudantes em Biologia, Agronomia, Engenharia Florestal e Botânica, dentre os quais:

(a) Interação solo/vegetação;

(b) Reciclagem e produção de matéria orgânica;

© Capacidade de seqüestrar carbono;

(d) Microorganismos do solo; e

(e) Fenologia.

4. Enriquecimento do dossel vegetal atualmente existente no condomínio;

5. Multiplicação das espécies através das sementes e produção de mudas;

6. Educação ambiental; e

7. Valorização do próprio Bahama pela condição dessa área florestal implantada, “sui generis” nos condomínios que se tem conhecimento..

V. METODOLOGIA 

A área será dividida em três partes, discriminadas a seguir.

1. Sala de visitas, sob a sombra da maçaranduba e de uma mangueira, também majestosa, abrangendo uma área de 200,00 m2. Na entrada, um muro vivo de cruzias e/ou exoras. No interior, uma mesa rústica de granito e bancos do mesmo material. Haverá uma iluminação direcional e condições para acesso à internet.

2. Área central balizada (4 x 4 metros), comportando 25 covas adredemente preparadas para o plantio das espécies florestais, constituindo o Bosque da Mata Atlântica propriamente dito.

Dentre as árvores a serem plantadas, um elenco está sendo visualizado, constituído, dentre outras, espécies arbóreas de alto porte: pau-brasil, Joeirana, jatobá, sapucaia, aroeira, ipê roxo, ipê rosa, ipê amarelo, peroba rosa, amora, ingá, mulungu, pau-ferro, brinco de viúva, gabiroba, vinhático, jacarandá, sucupira, jindiba, imbiruçu, oiti, jacarandá.

O plantio será em covas de 30 x 30 x 30cm, em razão de não existir qualquer impedimento físico no solo (sedimentos arenosos de origem fluviomarinho). No entanto, em razão da pobreza química e mineralógica carência de nutrientes, baixa capacidade de troca catiônica e escassa retenção de umidade, proceder-se-á a implantação com a formulação específica:

·         24 kg do solo arenoso (AQM + Aluvião arenoso), retirados da cova : 60%

·         08 kg de barro vermelho (em torno de 40% de argila): 20%

·         06 kg de terra preta ou esterco: 15%

·         02 kg de NPK, podendo ser com fertilizantes individualizados (uréia, cloreto de potássio e superfosfato) ou usada uma fórmula pronta (10-10-10, por exemplo): 5%.

Essa mistura (40 kg) será em parte incorporada à cova e, o restante, em um círculo (D= 50 cm) ao redor da planta. Num primeiro momento vai alimentar as raízes da planta contidas no saquinho de polietileno, em profundidade e, posteriormente, o novo sistema radicular distribuído horizontalmente.

3. Àrea lateral, margem do rio, a uns 2 metros em média das árvores plantadas, na qual será feita uma cerca viva, podendo ser de sabiá (sansão do campo), guajiru (espécie já rara do ecossistema das restingas) ou mangue de botão, mais próximo a calha do rio, dependente do grau de salinidade.

VI. COLABORADORES 

Todo o apoio está sendo desprendido pela Direção da APMLS (Associação dos Proprietários, Moradores do Arquipélago do Sol/Bahama), nas pessoas do Sr Presidente, Carlos, e Administradores, Denison e Luilson, sem se esquecer do importante trabalho do pessoal de apoio operacional, os chamados eficientes peões.

Além disso, conta-se com o incentivo e colaboração dos Engenheiros Agrônomos, Drs. Crizanto e Luiz Carlos, proprietários de imóveis no Condomínio, providos de sensibilidade ambiental.

VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com 74 anos (2011), ainda tenho projetos a executar antes de poder dormir, sem os quais a vida não teria sentido. O presente Bosque é um deles com a conotação da eternidade, em razão da condição longeva das espécies selecionadas, que permanecerão vicejando por séculos. Nesse espaço, as árvores serão implantadas no chão e fincadas também na alma e no coração, de modo a que o autor permaneça sempre vivo, independentemente da sua presença física, energizando-se com as emanações dos vegetais, seja em que lugar esteja.

VIII. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CORREA, F. 1966. A reserva da biosfera da mata atlântica. Caderno n.2. Série Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, São Paulo, SP. 27 p.

SILVA, L.F Da e MENDONÇA, J.R. 2000. Terras avistadas por Cabral (Mata Atlântica): 500 anos de devastação. Universidade Estadual Santa Cruz, Ilhéus, Ba. 43 p.

 

SILVA, L. F. Da. Solos Tropicais: aspectos pedológicos, ecológicos e de manejo. Editora Terras Brasilis, SP. 137 p.

 

SILVA, L. F. Da. 1990. Interação solo-vegetação em floresta primária e capoeira do ecossistema de tabuleiro do sul da Bahia. Agrotrópica, Itabuna, BA, 2 (2): 96-104.

 

SILVA, L.F. Da. 1981. Alterações edáficas em solos de tabuleiro (Haplorthoxs) por influência do desmatamento,  queima e sistemas de manejo. Revista Theobroma 11(1): 5-19.

 

SILVA, L.F. Da. 1988.Alterações edáficas provocadas por essências florestais implantadas em solos de tabuleiro no sul da Bahia. Revista Theobroma, n.4; v. 18, Ilhéus, BA.

 

THOMAS, W. ET AL. 1997. Plant endemism in two forests in southern Bahia, Brasil. Biodiversity and Conservation 6, 000-000, NY, USA, 12 p.

 

 

 

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