MINHA
PRIMEIRA ÁRVORE
Luiz
Ferreira da Silva
luizferreira1937@gmail.com
Em
23 de dezembro de 1962, nos jardins do prédio central da Universidade Rural do Brasil
– hoje, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – plantei com meus colegas
de turma, um ipê que completou 61 anos no ano passado.
Estava,
assim, carimbado como defensor das árvores, levando essa conscientização para a
vida profissional iniciada em 1963, quando fui recebido pelo imponente pé de
cacau, criando um visgo, até hoje grudento.
Na
Estação experimental Gregório Bondar, por força de estudos edafológicos, plantei
e cuidei de várias espécies da mata atlântica – jacarandá, vinhático, sapucaia
mirim, imbiriçu, como exemplos – acompanhando o seu desenvolvimento por muitos
anos.
Depois
de aposentado, em um condomínio na Barra de São Miguel/AL, com as crianças das
escolas públicas, plantamos no período 2011/2018, mais de 100 árvores,
destacando-se um “sítio” só de palmeiras do ecossistema local. Adicionalmente,
implantei um bosque de espécies da mata atlântica em reverência a uma massarandubeira
centenária pré-existente.
Nas
vezes que plantamos árvores devemos fincá-las também nos nossos corações,
a fim de criar um elo interativo salutar, em mão dupla, que permanecerá por
toda a nossa vida.
Para
tal, plantar e acompanhar o seu crescimento, estando presente nas fases
requeridas, procurando saber, em linguagem “fito-telepática” as suas necessidades,
desde carência nutricional à proteção de inimigos naturais. Em contraposição,
ela devolve em energias que ultrapassa os limites do seu nicho. (Maceió, 02/04/2024)
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