Ode ao cacaueiro
Luiz Ferreira da
Silva
Como árvore que sou, dou vida ao solo
Finco minhas raízes e extraio os alimentos
Expando meus galhos floridos
Produzo frutos bentos
Minha área folear se entrelaça
Absorvo do sol as energias incidentes
Transformo em ricos carboidratos
Alimento os belos frutos pendentes
Lanço as folhas ao chão
Num processo de reciclagem plena
A matéria orgânica melhora o solo
Os microrganismos aparecem em cena
Em harmonia com as árvores das matas tropicais
Participo da sua função preservacionista
A manutenção vital do solo, da água e do ar
O respeito às Leis da Natureza em vista
Dos meus frutos amarelos, a doçura marrom
O chocolate que a todos encanta
Guloseima que alimenta e produz alegrias
Também riqueza para o Homem que me planta.
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(Do livro: O
manjar dos deuses é de dar água na boca. Scortecci Editora/SP. 2021).
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