quinta-feira, 6 de novembro de 2025

HAMAS

O NOSSO HAMAS? Luiz Ferreira da Silva, 88 Esse negócio de “teje preso”, não funciona pelas quebradas da bandidagem, sobretudo nos morros cariocas. Prende hoje e a justiça solta amanhã. Se ficar preso, tem regalias e comanda lá de dentro. E assim se estruturou um quarto poder, que deita e rola sobre os outros três, como um polvo atingindo a todos com seus tentáculos. O CV se agigantou sob o olhar passivo do governo e se transformou numa quadrilha que ultrapassou os umbrais do país e, com a sua caixa estipendiária vai corrompendo a tudo e a todos, criando um lastro de impunidade. O Brasil se rende aos marginais e vai perdendo a sua soberania territorial, haja vista o domínio deles em diversas áreas, a exemplo das favelas do Rio de Janeiro. Há muitos anos, 1980, vi coisa parecida no filme ´- O expresso da Meia Noite – onde a corrupção dominava e o horror acontecia nos presídios. Diante desse cenário brasileiro, com uma justiça lenta e o problema virando prato cheio ideológico, além dos filósofos e “onguistas” defensores dos direitos humanos num só sentido, o que se fazer? O Governador do Rio, usou a força bruta, numa visão de guerra é guerra e mandou seus bravos soldados, arriscando a sua própria vida, haja vista a vantagem geográfica dos bandidos, com suas trincheiras naturais e “olheiros” de plantão. E deu no que deu. Para muitos, um fracasso, pois morreram 4 militares. Para o comandante, ação exitosa com a baixa de mais de uma centena de traficantes, além de prisões e apreensão de armas e drogas. E nesse imbróglio, o Governo Federal se diz estarrecido com as mortes e, para tapar o sol com a peneira, manda para o Rio os seus assessores, quando deveria estar presente, levando soluções plausíveis, deixando de lado a sua contumaz lábia, agora mais arrogante com a sua pretensa entronização de estadista. (30.10.2025)

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