terça-feira, 30 de julho de 2024

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

 

DO ORGULHO GAY 

À INSENSIBILIDADE AMBIENTAL. 

Luiz Ferreira da Silva, 87

(Milhões na passeata Orgulho gay, um evento que poderia
 ser um exemplo aos defensores do meio ambiente). 

Quando Deus fez o mundo, deixou alguns acabamentos, provavelmente para instigar a inteligência do Homem. Dentre eles, as placas tectônicas que não foram coladas, provocando tsunamis e os furos do magma que não foram tamponados, produzindo os vulcões.

Os Tsunamis são ondas gigantes que podem viajar por grandes distâncias no oceano antes de atingirem a costa com força devastadora, associados. a terremotos, geralmente aqueles que ocorrem em zonas de subducção, onde placas tectônicas se encontram.

Neste episódio, o Homem usa a sua inteligência, como desenvolvimento de sistemas de alertas para ajudar a mitigar os impactos dos tsunamis, fornecendo avisos antecipados a comunidades costeiras em risco, utilizando uma rede de sismômetros e boias oceânicas para detectar atividades sísmicas e a formação de ondas de tsunami, acionando alertas às autoridades e residentes em áreas potencialmente afetadas.

Na outra ponta, o Homem insensato, destruindo os bens que a Natureza lhe fornece, aqui explicitado em diversos capítulos do presente livro.

E cada vez mais o mundo se ressente das suas diabruras, podendo chegar a um ponto da extinção da própria espécie humana, exigindo-se um novo manual de relacionamento amigável com a Natureza, respeitando as suas leis, antes que seja tarde.

Para tanto, é preciso que a ONU, com seu programa para o meio ambiente (PNUMA) que tem a missão de promover a conservação, proteção e uso sustentável dos recursos naturais e do meio ambiente global, desempenhe com maior eficácia o seu papel na promoção de práticas sustentáveis e na elaboração de políticas para lidar com desafios ambientais emergentes em nível internacional. Ademais, ações eficazes e conscientização sobre questões ambientais globais.

Em adição, a nível internacional, a WWF (World Wide Fund for Nature), que é uma das maiores organizações internacionais de conservação ambiental do mundo, fundada em 1961, presente em mais de 100 países para proteger a vida selvagem, preservar habitats naturais e promover a sustentabilidade ambiental. A missão da WWF é, por conseguinte, conservar a diversidade biológica do planeta, garantir o uso sustentável dos recursos naturais e reduzir a pegada ecológica da humanidade.

No âmbito interno, as instituições públicas que carecem de “cabeças pensantes”, além de recursos e ações de coragem para enfrentar os poderosos destruidores do meio ambiente, tanto no campo, quanto no meio urbano.

O Brasil é fantástico em reunir milhões de pessoas para as passeatas, como a Marcha para Jesus e o Orgulho gay, organizadas e como uma estrutura de dar inveja ao primeiro mundo.

É preciso se estruturar uma terceira leva de gente, na mesma magnitude ou até mais, para defender a Natureza, exigindo medidas de segurança ambiental, educação nas escolas e conscientização ampla sobre o nosso futuro ameaçado pela estupidez do mal uso de seus recursos naturais.

Pois bem, um tema da magnitude das agressões à Natureza, é negligenciado e ninguém movimenta os glúteos dos barzinhos, preferindo conversas fiadas, desprovidas de ações. Cadê a ruma de ONGs? (Maceió, 30-07-2 024).

oOo

quinta-feira, 18 de julho de 2024

A AMAZÔNIA VIRANDO SEMIÁRIDO?

 

QUEM PODERIA IMAGINAR A AMAZÔNIA SECANDO?

Estávamos acostumados com o governo decretando emergência no semiárido nordestino, socorrendo a sua população com carros pipa, comandados pelo exército brasileiro.

Rios secos, terra rachada, animais mortos, lavoura perdida. Êxodo rural cantado e denunciado por Luiz Gonzaga – A triste partida – escrita por Patativa do Assaré, em 1965, que assim começa o lamento:

 

Meu Deus, meu Deus

Setembro passou

Outubro e novembro

Já tamo em dezembro

Meu Deus, que é de nós,

Meu Deus, meu Deus

Assim fala o pobre

Do seco Nordeste

Com medo da peste

Da fome feroz. 

Para se ter uma ideia das duas regiões, Amazônia e Semiárido, vale a pena lembrar a ação do governo militar, quando de uma seca severa, abrindo frentes de trabalho no paraíso de águas fartas

Em 1970, o general-presidente Emilio Médici anunciou a construção da rodovia Transamazônica que atravessaria o país no sentido Leste-Oeste visando integrar e ocupar a Amazônia com migrantes nordestinos, flagelados pela seca e sulistas despossuídos de terras.

Hoje, 2024, 60 anos depois, o Homem mexeu na ambiência, desequilibrou as correntes atmosféricas, e tudo leva a crer que o mundo aquático, de águas correntes e riqueza ictiológica, está virando um outro bioma com acenos ou socorro, pela sua reversão.

Notícias de agora (17-07-2.024), dão uma ideia, num sucinto exemplo, o município Envira, cujo dados da defesa civil apontam que sete mil pessoas já foram impactadas pela seca dos Rios Taraucá,   obrigando a prefeitura também decretar situação de emergência.

Imaginemos, pois, o nosso patrimônio úmido tropical com seus rios voadores deixando de circular pela atmosfera, não mais gerando umidade e nem dispersando por todo o continente sul-americano? Tampouco, as árvores frondosas que bombeiam as águas das chuvas de volta para a atmosfera, através da evapotranspiração e reduzem esse ciclo?

São alterações que refletem no sistema fechado da Mãe Natureza, com o Homem no epicentro da desordem ambiental

São alterações que refletem no sistema fechado da Mãe Natureza, com o Homem no epicentro da desordem ambiental:

Ø. Os fazendeiros que desmatam, sem respeitar o equilíbrio físico-hídrico do solo, tampouco sem a preocupação com os nichos ecológicos e, ademais, pondo em risco espécies de árvores milenares;

Ø. Os Garimpeiros que provocam a destruição dos solos, contaminam as águas com mercúrio e invadem as terras sagradas dos indígenas; e

Ø. E os prepostos do governo, muitos dos quais sem meios e nem capacitação para defenderem o patrimônio florestal, assistindo passivamente as ações predatórias  de grupos  malfazejos à Amazônia.

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

SABER VIVER!

 

QUAL A RAZÃO DE VIVER?

Luiz Ferreira da Silva,87

luizferreira1937@gmail.com

 

A Natureza nos ensina que ninguém escapa da missão de perpetuar a sua espécie, expandindo os genes alhures para que eles criem variedades capazes de caminhar por uma estrada longa, eivada de atalhos, desvios, subidas, descidas e atoleiros.

Ao se sair da barriga da mãe, acabou a moleza e começam os preparativos para se por de pé, marcando passo até poder criar pegadas firmes e se autodeterminar.

Se não for filho de político ou conseguir dar um golpe do baú, só tem uma maneira de cumprir a missão de se tornar um Homem, no sentido da probidade, edificando uma família que vai levar sua herança maior - o bem – por toda a eternidade.

E nesse caminhar, o estudo é a catapulta que vai fazê-lo galgar os degraus socioeconômicos, mantendo sempre fertilizada a mente, suprindo-a indefinidamente de conhecimentos. Sem parar.

Exemplifico aqui, com um nordestino lá das brenhas do interior baiano, dentre tantos arretados por esse mundo afora. Com 17 anos, comeu um pedaço de pizza pela primeira vez, tabaréu chegado à São Paulo, na cozinha de uma pizzaria, seu primeiro emprego de auxiliar.  Hoje, dono de um estabelecimento e pizzaiolo de renome, após ralar em serviço, estudar e suar literalmente.

Não há outra maneira do nosso país ser para todos, sair da miséria e acabar com as esmolas, via bolsa família. Simplesmente proporcionar condições de crescimento pelo caminho da escola pública de excelência.

Por outro lado, no meu tempo, 75 anos atrás, as famílias pobres tinham essa visão do estudo, do ofício e do respeito aos mais velhos. Criavam os filhos com regras cidadãs; rédeas firmes e exigindo respeito. Hoje, a permissividade impera e os pais são submissos à garotada. E o mundo desandou.

Dessa forma, sucintamente, a razão de viver. Ser perseverante, crer em si, suar, educar-se e educar aos seus descendentes e, de mãos dadas, com a consorte, manter iluminada a estrada da vida. (Maceió/Al, 12-07-2024).

 

quarta-feira, 10 de julho de 2024

O MUNDO DESANDADO.

 

O HOMEM DANDO CORDAS NO MUNDO

Luiz Ferreira da Silva, 87

luizferreira1937@gmail.com

 



 

Em tempos idos, os meninos davam corda para movimentar os seus brinquedos, pois não existia a tecnologia robotizada de hoje. E acreditava, por ilação, que o mundo girava, impulsionado pelas mãos do homem que, de tempo em tempo, mexiam em suas gigantescas cordas.

Agora, muitos dizem que o mundo desandou, haja vista as guerras, a fome endêmica, a corrupção, as agressões ao meio ambiente.

Provavelmente, o Homem desaprendeu a movimentar o planeta, sem forças para acionar as suas cordas no ritmo certo.

Nesse contexto, aquele Homem humilde, temente a Deus, passou a comandar a tudo e a todos, ultrapassando os limites da vida compartilhada, colocando o poder imperativo como sua meta, esquecendo os princípios cristãos da harmonia e do bem-comum.

Presentemente, duas guerras, ceifando vítimas, sobretudo crianças inocentes, com os países enfraquecidos, sem visão de um conflito generalizado, que pode acabar com a vida na terra.

Enquanto milhões passam fome, bilhões de dólares são gastos em armas, atestando que é o Homem que precisa de cordas, literalmente.

Aquele menino que, com um carretel de linha da avó, fazia-o mover dando corda numa borrachinha deslizando em sabão, numa alegria incontida, hoje se entristece com os tanques sem cordas, construídos para destruir. (Maceió, AL, 09-07-2024)

terça-feira, 9 de julho de 2024

ÁRVORE DA VIDA

 

ÁRVORE & FAMÍLIA

Luiz Ferreira da Silva, 87

luizferreira1937@gmail.com


A árvore
tem raízes que se ficam no solo e emitem radicelas que vão extrair os minerais que, por sua vez, sobe na seiva para alimentar as folhas que, sob a luz do sol, vira um laboratório químico de produção de carboidratos, formando os frutos alimentícios.


A família também segue essa dinâmica sob o comando das raízes, alimentando a folhagem e produzindo bons frutos.

Plantei muitas árvores, como agrônomo que sou. Edifiquei uma família, com Airma (Bodas de diamante), em consonância com os ensinamentos da mãe natureza, sobretudo solidariedade e perpetuação da espécie.

Então, meu caro leitor, ao plantar uma árvore, finque-a também no seu coração, pois ela lhe dará as coordenadas para edificação da sua família. (Maceió, 22-06-2.024).